Acompanhamos o desfile dos atletas paraolímpicos, mas é nas artes que eu me pergunto aonde estão os profissionais com deficiência?
Há tempo já planejamos como nossas exposições podem ser inclusivas, mas e o que está sendo exposto? É inclusivo e representativo também?
Assim como nos últimos tempos pensamos na participação de mulheres, negros, indígenas e LGBTQI, porque não estamos pensando a inclusão de artistas com deficiência nessas exposições?
De memória, por tudo o que estudei na história da arte, só me vem a famosa Frida kahlo e o pós impressionista de Toulouse-Lautrec de imediato, e dos museus e galeria nas quais visitei nos últimos anos andarilha pelo mundo, apenas uma artista com deficiência conheci e que por definitivo eu me apoiaxonei.


Essa não é uma história de superação. É a história de vida de mais uma pessoa normal construindo coisas neste mundo. Estudando, trabalhando, casando e, tendo filhos. Conheci Mari katayama em um curso da Daniela Labra e em 2019, tive o emocionate momento único de visitar sua sala durante a Bienal de Veneza, se não, a principal mostra de arte do mundo, certamente a que expõe a tendência para os próximos anos.
E certamente é tendência não fazer pela pessoas com deficiência, mas criar políticas afirmativas e providenciar tecnologias assistivas para que este grupo possa ser autônomo, realizando seus desejos, vivendo com qualidade de vida e ocupando todos os espaços possíveis, incluindo o das artes visuais, seja como produtores, curadores, artistas e outros profissionais.


Vc conhece quem são essas pessoas da área?
Me conte.